Que faria aquele rapaz adoentado rir tanto que esqueceria o motivo de sua desgraça.
Que chegaria a um ponto que esse mesmo conto fosse a cura do rapaz adoentado, e que
Seria como uma receita para os outros ‘’adoentados’.
A ironia do conto entraria na cabeça dos ouvintes, e que ficaria na memória por anos,
Seria a nova mania daquela rua, bairro, cidade e sucessivamente a mania do país.
As coincidências entre meu conto e a vida das pessoas deixariam fascinadas, o conto
Estaria em todos os lugares, em todas as classes, para toda e qualquer etnia.
Os enfermeiros chegariam com suas expressões indecifráveis, contariam a historia, e quando chegasse a hora, os pacientes ririam. Iriam deliciar uma verdadeira historia,
E iam sentir o novo sabor da esperança.
Futuramente, o conto se tornaria tão popular, que logo ele seria reformulado, e contado de várias formas, uma melhor que a outra, seria traduzido ás mais diversas línguas, sem jamais alternar sua essência.
Os adolescentes, colegas de trabalho, casais, velhos, crianças, todos iriam desfrutar desta mesma proeza por anos e anos, sem deixar nenhum ouvinte de lado, seria o ‘’assunto’’ de todas as conversas, o motivo de varias risadas, e um passa-tempo para todas as idades.
E quando todos me perguntassem: ‘’ mas de onde você tirou essa historia?’’
Abismado eu responderia que ouvi por acaso de um senhor que ouviu de outra pessoa contar, mas que seriam mais de uma historia, e ao fim ela viraria apenas um conto...
E eu esconderia a mais pura verdade: que eu criei todo aquele conto em apenas um minuto, no mesmo minuto que eu vi nos olhos daquele rapaz adoentado, toda uma vida desperdiçada por pressa e dinheiro.
Postado por : Leticia Borges
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