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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

~ A primeira pontada de dor,


Para : Gabriel Freitas


Eu me lembro perfeitamente bem como foi, e foi em um momento dificil. 
Primeiro , as minhas pequenas mãos suavam em certas horas , em outro momento meu coração ficava 
pesado , e depois dava vontade de caminhar sozinho pelas ruas, ou ficar no meu quarto abafado com a porta trancada, apesar de que , 
não havia sossego , sempre  batiam na porta desesperadamente pensando que eu estava me masturbando, imagina.
A minha primeira pontada de dor , apareceu inesperadamente no primario.
O que mais assustava era a curiosidade dos meus pais , eles sabiam que eu sofria por algo , que eu estava muito quieto e 
desanimado, eu nunca fui assim.
Eles são céticos , e incredulos , não acreditam que com dez anos você não pode se apaixonar por uma menina da escola,
e ficariam mais surpresos ainda se soubessem que ela teria doze anos.
É surpreendente e esquisito , mas você descobre um novo mundo quando imagina sua vida com outra pessoa , 
ela invade seus sonhos e alteram seus planos , ou pior bagunça , apenas bagunça eles.
Agora eu aprendi , que quando eu ver uma criança quieta e mórbida , temo que ela esteja sofrendo por amor , e acredite
doi mais quando você descobre esse sentimento pela primeira vez , você não acredita no que esta passando.


Não há idade para amar , acontece de forma monótona e inesperada. Não há como evitar , só superar.

Postado por: Leticia Borges

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