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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

No matter





                                                                          


                                                                         ~


Não importa se uma garota já foi enganada milhões de vezes e ela sempre enfrentou a dor sozinha. Não importa 
se essa garota desiste de sair para derrubar lágrimas no travesseiro. Não importa se essa garota mente estar bem porque detesta a falsa preocupação dos outros. Não importa se ela só possui musicas tristes no seu playlist. Não importa se ela teve de comer pra enganar a tristeza ou se teve que vomitar para melhorar a aparência. É dor que passa, é dor que se sente, que se torna memória.
Não importa se depois dessa dor, ela seja fria, rude, seca. Mas ela sempre verá o desespero aguardando-a 
sempre que um cara novo disser que a ama.

Postado por: Leticia Borges

sábado, 12 de novembro de 2011

Nursery to learn


                                                                          


Para quem procura a felicidade, ela não está te aguardando no final de um túnel, nem está sob posse de alguma pessoa, a felicidade está correndo de você, todos os dias, as vezes você consegue agarra-la e segurar por um tempo, mas ela é ágil, e logo se desvencilha de você.  E então você anda por todos os lados, procurando a felicidade, esperando que pelo menos, alguém possua a felicidade e que você consiga dividir.
Deve-se esperar que a felicidade continue correndo de todos, por todos os dias, e quando você não conseguir agarra-la por um momento sequer, você acredita que a felicidade te odeia e que nunca alcançará ela.
Mas nem por isso, corra, agarre-a com força, com alegria, mesmo que não consiga segura-la por muito tempo, e quando ela fugir, corra atrás dela de novo, não abra mão de correr atrás da felicidade, porque os outros também estão correndo. Corra sem esperar que a felicidade seja sua, corra porque você precisa desfrutar dela. E então diga que abraçar a felicidade foi inesquecível. 

Postado por : Leticia Borges.

sábado, 24 de setembro de 2011

~ The coveted solution



                                                                         




Com os olhos ainda úmidecidos , ela temia de erguer a cabeça e seguir adiante. Não queria cruzar com os olhares alheios, se sentia de certa forma sozinha, mesma com toda aquela agitação e euforia que tinha aquele lugar.
Sentia-se confusa, cansada, magoada, culpada... um turbilhão de pensamentos rodeando uma única cabeça.
Seu desejo era único, encontrar a tão cobiçada resposta  para o seu problema, a sua pertubação. Ou talvez , apenas encontrar um lugar isolado, tranquilo,  para assim poder gritar,
rolar , deixar o choro abafado , até que se encontre o silêncio , a paz.
Porque para os mais diversos problemas, nunca há compreensão, ninguém sente a mesma dor,
ninguém é forte o suficiente para sofrer sozinho, calado, imóvel. Ninguém encontra a solução sozinho.


Postado por: Leticia Borges

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Memórias Vagas


Certa vez, duas amigas relembraram o tempo de escola, lembrando principalmente das aulas divertidas, dos breves intervalos, dos velhos amigos…
” Você se lembra daquele belo quadro da garota de vestido vermelho ? ” Disse uma das garotas.
” Lembro, mas a garota usava um vestido amarelo.” 
” Não, era vermelho lembro muito bem.”
” Tenho certeza de que era amarelo.”
” Pois bem, iremos á escola para verificar de qual cor realmente é!”
Ao pôr-do-sol as duas foram á antiga escola , subiram as escadas e no segundo andar, pasmas, observaram a pintura que cor nenhuma possuía. Ambas enganadas,
pela pintura que era apenas um monte de rabiscos negro.
E é assim que as pessoas são, acham suas lembranças tão importantes, que atribuem um significado maior ainda, provando que suas mentes são vagas, que suas lembranças não passam de memórias surreais.
Leticia Borges

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

~ I miss you.


È, eu admito. Eu que corroô de odio, me mordo de ciúmes, quando vejo voce e o seu namorado por aí. Eu sinto saudade do seu beijo, do seu carinho, das noites frias nos dois juntos agarridinhos, andando no parque como um casal feliz, almoçando em um dia de domingo na casa dos seus pais, havia coisa melhor? E difícil ter ver e não te ter, e difícil ver você beijando ele como me beijava, e difícil ver você se matando por ele como prometeu que faria por mim, enquanto ele não te da o valor necessário, o valor que uma mulher precisa, isso dói muito, dói em mim, dói em você também. Eu te amo, não nego, e sempre te amarei a cada dia mais, ver você sorrindo me faz sorrir, você chorando me faz chorar, você feliz me deixa feliz. Se eu disser que você e a mulher da minha vida, você volta pra mim?

Postado por um leitor nosso, Lucas Vedoin.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

~ Something that made me happy.


Quando você se dá conta que nada é fácil e se encontra em um estado tão diferente do seu, a ponto de fechar os olhos e deixar que escorra uma lágrima.
Quando você percebe que está sozinha e não sabe mais o que fazer. Desistir ou continuar ?
Pois, suas mãos estão suando, seus olhos encharcados de lágrimas, seu coração bate forte e a sua boca não diz nada.
Esperei que alguma notícia me fizesse bem. Mas a única que mexia com o meu coração era sua.
E porque eu nunca tenho noticias suas ?
Diga algo que deixa-me feliz e eu voltarei a ter minhas noites tranquilas, meus dias alegres. Apenas sonhando e pensando em você.

Allanis Borges.

~ O medo.



A vida é igual ao primeiro dia de aula. As pessoas te julgam. Julgam a aparência, a personalidade. E você com o medo de te julgaram mal, muitas vezes acaba fazendo as coisas erradas, tomando decisões erradas. E o pior de tudo, é achar alguém com que você possa confiar, falar das suas vontades, dos teus segredos. Mas na maioria das vezes, essa “confiança” é falsa, e você sempre acaba mal nessa história. A vida sempre tem alguns obstáculos para nós. E eles nunca são fáceis. Quase sempre, eles quebram o nosso coração. Dizem que isso nos fortalece.  Mas, como uma dor pode nos deixar mais forte ?  Desculpa vida, mas você está cada vez mais difícil de se viver.

Allanis Borges.

domingo, 4 de setembro de 2011

~ Sinto falta.




Tenho saudades de quando ainda tinha você. De quando você me ligava à noite e nós íamos até a praia, ficávamos deitados na areia, olhando para o céu cheio de estrelas, e de repente você olhava para mim e dizia: “eu te amo meu amor.”  Sinto saudades também de quando íamos à sorveteria e tomávamos um Milk Shake juntos, ou também quando nós íamos ao parque, e ficávamos tirando fotos. Ah, e nem me fale dos tempos de inverno. Quando nós assistíamos filmes românticos enquanto estávamos enrolados no edredom deitados no sofá perto da lareira. Sinto falta dos seus abraços, dos seus beijos, do teu cheiro, do jeito como você me olhava e depois tirava o cabelo do meu rosto para poder ver o meu sorriso e logo em seguida me beijava. Só queria ter esses momentos de novo. E ter você, para sempre.

Allanis Borges.       

~The way of love.



 Me perco nos seus olhos e me reencontro pensando em nós. Em como nós poderíamos estar felizes hoje. Nos amando cada dia mais. Todo dia acordar com uma mensagem sua dizendo: “Bom dia meu amor, te amo muito! “. Mas parece que o destino mudou o nosso caminho e fez com que você encontra-se outra pessoa para dividir o seu amor. Uma pessoa que te fez feliz, te agradou, segurou a tua mão, te abraçou, te deu presentes, disse que te amava.. Mas foi por pouco tempo. Aquele sentimento durou tão pouco que você voltou a caminhar nas ruas do amor. E eu estava lá, esperando você voltar. Sentada no banco do sofrimento. Pois, o meu amado estava em outro mundo. No mundo da felicidade e da falsidade. Onde as pessoas encontram as outras para sentir o amor e durante um certo tempo, elas encontram outra para receber mais amor. E você caiu nesse mundo. E o erro foi todo meu. Se eu estivesse ali presente, o destino não mudaria o nosso caminho. Se eu não fosse tão burra, estaríamos nós, no mundo do amor e da felicidade. Imagina só, apenas nós dois. Agora, torço para que isso não seja apenas mais um pensamento ou um sonho. Quero que se realize. Quero ser feliz. Quero ser amada. Eu quero você.


Allanis Borges.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

~ Até o próximo amanhã



Até que se fechem os olhos, por trás de toda aquela rotina corriqueira há aquele profundo desejo de se ver distante dali.
E quando as pálpebras caem, a nova vida aparece, a vida invejável, o desejo de um novo amanhã.
A noite se faz o momento mais cobiçado, por todos que anseiam o começo, o meio e ... sem fim , para os seus sonhos.
Então combinemos, que no próximo amanhã, você estará aqui, diante dos meus olhos, me dando um beliscão, gritando o meu nome , ou até me xigando.  E ainda me resta dúvidas, se vou rir, ficar vermelha, ou chorar.
Seja do jeito que for estarei eufórica, impaciente e agitada, mas estarei feliz...




Postado por: Leticia Borges

segunda-feira, 4 de julho de 2011

O livro de memórias Parte 3 de 3






- Não procure só nos livros novos. Procure nos mais antigos, tenho certeza de que vai achar lá - Disse com olhos preocupados, piscando várias vezes e bocejando -  Acordei com um pesadelo, posso ficar aqui com você?
- Pode. Com quantos anos você teve essa idéia de colocar lembranças em um livro?
- Com quinze - Sorriu amarga - Se me lembro bem. Foi um ano turbulento, cheio de acontecimentos tristes, e alguns felizes, eu queria compartilhar isso com alguém, mas eu nunca achava a pessoa certa.
- E você continuou colocando até os dias de hoje?
- Um pouco. É claro que não posso colocar tantas coisas assim, senão ficaria obvio que aquele livro estava lotado de folhas.
- Estou ansioso para achar esse livro. Deve ter muito para se ler nele.
- Dois livros em um - Concluiu ela - Mas suponho que as pessoas só tenham interesse nas paginas imprimidas.
- Eu não tenho.
Eu já havia olhado 53 livros. E praticamente todos de capa grossa. Muito deles estavam conservados, como se tivessem sido comprados neste mesmo ano.
- Liz, pegue esse livro que está ao seu lado. O branco.
- Qual? A menina que roubava livros?
- Sim.
- Acha que é mesmo esse? - Perguntou curiosa.
- Claro - Sorri com malicia. Você já sabia qual era, mas nem me contou, não é?
- Não faz muito tempo que me lembrei.
- O pesadelo?
- É. Está esperando o que? Abra.
Entreguei o livro a ela.
- Leia você primeiro. É você que mais precisa saber da sua historia.
Ela pôs seus dedos sobre a capa enrugada e ficou minutos observando a figura da senhora que carregava o guarda chuva.
- Talvez quando você se lembrar de tudo, saiba explicar o porquê de ter escolhido esse livro - Levantei-me, pegando alguns livros e colocando-os de volta no armário.
 Ela folheou o livro até as paginas finais, pegando alguns papéis.
- Não vai ler desde o começo?
- Depois. Primeiro, quero descobrir quem é você.
- Será que eu vou estar ai? - Perguntei com curiosidade.
- Vai. - Pegando uma das fotos que se encontrava no final - Este aqui não é você? O cara que está me beijando?
- Sim sou eu. Agora sabe quem sou não é?
- Sei - Disse rindo - Jurava que você fosse meu primo ou algo do tipo.
- Está pensando em largar de mim? - Fiz beicinho, apesar de saber que quando faço isso, fico com cara de cachorro molhado.
- É claro que não! Me contive até agora pensando que você era meu primo. - Ela fechou o livro e caiu em meus braços.
- ‘’ Liesel era uma garota apaixonada por livros, que escondia um judeu no seu porão, e vivia implicando com seu melhor amigo, Rudy, que a amava muito. Tinha um pai amável e uma mãe mandona... ‘’ , agora entende o porquê?
- Só pela parte de que você ama ler, seu nome começa com a mesma consoante que ela, e eu te amo? Claro, eu entendo.


Fim

domingo, 26 de junho de 2011

O livro de memórias, Parte 2 de 3


                                                                    




Ela possuía muitos livros de capa grossa, de vários gêneros, e eu conhecia apenas alguns. Primeiramente, exclui os livros menores, ela provavelmente não guardaria recordações em livros pequenos. Desde que começamos a namorar, eu nunca a vi com muitos livros na mão.
- Eu não fazia idéia que você lia tanto assim...
- É um passatempo relaxante. Eu sempre tive problemas pra dormir de madrugada. As vezes, quando o sono não batia, eu pegava alguns livros e lia.
- E você não faz idéia de qual seja o seu livro preferido?
- Não... Eu li muito, e gosto de praticamente todos que eu escolhi. Realmente não faço idéia.
- Qual é o seu escritor preferido?
- Vai acreditar, se eu não tiver um? 
- Não.
- É difícil explicar. Mas cada autor tem suas fases boas e ruins. Às vezes suas inspirações ultrapassam quaisquer expectativas, e torna o seu livro um bem maior. Já em outras vezes, o próximo livro pode conter uma história sem graça e sem sentido. É por isso que não tenho preferência.
- Vamos parar por aqui - Fechei o décimo livro que folhei.
Ela olhava fixadamente para os livros, de forma que se perdia.
- Não precisa se esforçar tanto. Vamos comer e conversar, se tivermos pistas o suficiente,  podemos achar logo.
                                                     [...]
- Não consegue se recordar de nada que guardou no livro?
- Só me lembro de algumas fotos que guardei.
- E porque não guardou em um álbum de fotos.
- Porque juntei duas coisas importantes. Meus livros, e minha história.
Ela sorriu amargamente, por não se lembrar de metade do que viveu. E eu ainda me pergunto se meu nome estava nesse livro.
- Quais são os gêneros de que mais gosta?
- Deixe-me ver... Romance, Suspense. Ah! Gosto também de psicologia.       E possuo afinidade com a historia, digo, em partes.
- Partes?
- Quando estava no colegial, eu gostava muito de estudar sobre a historia de Roma,  da Alemanha, da Grécia e alguns outros lugares.
‘’ Um livro de historia? Seria esse o preferido? ‘’ , me soou um pouco estranho, mas ainda considerei a idéia.
- Terminei, vou continuar procurando.
- Mas já está tarde, tem certeza de que não quer deixar pro dia seguinte?
- Não, eu vou achá-lo ainda hoje, eu prometo.
‘’ Mas... E se ele não estiver mais aqui? ‘’.

Postado por : Leticia Borges

sábado, 25 de junho de 2011

O livro de Memórias , Parte 1 de 3







- ‘’Eu deveria ter notado antes’’, pensei mais uma vez arrependido por não ter prestado atenção em seu passado, estava sendo egoísta e querendo construir o seu futuro minuciosamente, encaixado e entrelaçado com o meu futuro.
                                                 [...]
Já se fez dois anos, desde que fomos melhores amigos e começamos a namorar, mas antes disso você havia se mostrado totalmente resistente. Aceitava, e ignorava minhas brincadeirinhas e piadinhas que tinham pontas de verdade, e marcas de que eu te amava.
Você gritava comigo, me empurrava, dava socos, e eu não podia fazer nada. Não porque eu não quisesse, mas porque jamais me perdoaria se algo acontecesse, seria melhor ficar de mãos atadas.
Mas agora você está ai, pálida, imóvel e sem quaisquer expectativas, sem qualquer lembrança, sem se lembrar do que eu fui para você.
- Só me diga quem é você? - disse enquanto se deitava na cama.
- Acho que isso seja irrelevante agora. Só o que precisa saber, é que eu quero cuidar de você - disse dando um beijo na testa.
 Foi uma noite pesada, podia sentir que você tinha medo, e tremia por debaixo da coberta, temendo algo em seus sonhos, talvez fosse o vazio. Eu senti o mesmo, quando vi você em meus sonhos, andando calmamente, sem nenhuma expressão no rosto, como se alma não estivesse mais aqui. Só seria necessário esquecer a dor daquele acidente, mas nada, não é?
Ou será que teria algum segredo por de trás do passado, que deveria ser esquecido, ou despedaçado até ao ponto que seja indecifrável?
Mas você não era a única que se sentia infeliz, neste momento.
- Consegue se lembrar de algo? - Já havia se passado duas semanas, e não poderia esperar mais para fazer essa pergunta.
- Poucas coisas - Disse franzindo a testa - Lembro de algumas coisas que gosto, da minha banda preferida, dos meus esportes, comida, família e ...
 - E? - perguntei ansioso.
 - Que eu tinha um diário.
- Um diário? Está falando sério? Você nunca me disse nada sobre isso.
- Não é exatamente um diário. Foi como uma brincadeira que fiz comigo mesma. Eu peguei algumas fotos, recados, textos, lembranças e guardei no meu livro preferido. Eu só não me lembro do livro.
- Como se lembra dos seus gostos, mas não lembra do seu livro preferido? - Estava ficando sem paciência. Eu realmente esperava que o livro estivesse aqui.
Ela não respondeu, apenas pôs a mão na cabeça e ficou quieta.
- Não se preocupe, vou procurá-lo. Você quer esse livro não é?
- Eu quero - Disse relutante.
 Pulei imediatamente do sofá, e fui para o quarto da ‘’bagunça’’. Lá era o lugar onde todas as coisas importantes para ela ficava guardado, inclusive os seus livros.
Me surpreende o fato, de ela não ter lembrado nada, mesmo estando com tantas lembranças á sua frente. O armário era de mármore, e era grande, e quando eu o abri , tomei um susto.
- Quantos livros você tem aqui? - Disse assustado - É quase uma biblioteca.
- Ainda tem mais, não cabiam todos  ai, então espalhei eles em alguns lugares.
- Quero que vá atrás deles, posso tirar os livros do armário?
- Pode.

Postado por : Leticia Borges

terça-feira, 31 de maio de 2011

Ignorância


                                                                  

De minha parte, talvez não aja nenhum ser que não tenha um pouco de ignorância em seu coração, por mais invisível que seja ela existe.
O ignorante ,pode ser tanto aquele desprovido de conhecimento, quanto aquele que conhece mais não se importa, o que na minha opinião,  é o pior tipo de gente. E eu me encaixo exatamente na 2° opção, conheço sei das conseqüências, mas não ligo. Todos os dias, seja na escola, Tv, ou até mesmo de médicos e de minha mãe, eu escuto o mesmo conselho, ‘’ Letícia, você tem que melhorar a sua alimentação’’, mas não ligo, simplesmente tenho uma forte atração por refrigerantes e ânsia ao ver verduras e legumes no meu prato.
E assim como eu, seguem muitas pessoas que possui tal conhecimento, mas o ignora, o problema não é falta de informação, se assim fosse, aqueles problemas relacionado a AIDS, abortos, drogas e até má alimentação, deveriam ter sido solucionados a muito tempo.
Não há nada que se possa fazer sobre isso, se possui conhecimento, o próximo passo é a escolha. Não há como mudar alguém que não é influenciável, ou melhor, alguém que possui tal visão desde ‘’que se entende por gente’’. Só tenha certeza do que escolhe, as conseqüências serão suas, e de mais ninguém...

Postado por: Leticia Borges

quinta-feira, 19 de maio de 2011

~ Amar em segredo


                                                            

Algumas vezes já me perguntei se não é a melhor escolha. Você sabe, pode ficar obvio quando você ama alguém, pelo fato de você não conseguir tirar os olhos daquela pessoa. Mas pelo meu histórico amoroso ( e muito desastrado), decidi que vou guardar em segredo. Porque é a coisa mais triste do mundo, você reunir toda a coragem dentro de si mesmo, se declarar. E no fim, ser ignorada. Dói muito. Sempre aconteceu comigo. Me apaixonava pelo jeito dele, ficava vermelha quando fazia algo errado perto dele, contava o que eu sentia. Ele me ignorava, e eu fingia estar bem, enquanto estava arrasada, me sentindo um lixo, me perguntando se eu era/sou a pessoa mais horrorosa desse mundo. Você imagina que aquela pessoa combina contigo, cria expectativas, quando depois, você se sente rebaixado(a) por não ter dado certo.  É engraçado, mas enquanto amo alguém em segredo, essa pessoa consegue arrancar o meu sorriso facilmente, mesmo ela não sabendo. É uma falsa esperança, que você espera que passe com o tempo...
Você a glorifica, ignora seus defeitos.
 E  só o tempo te mostra o seu erro: Apaixonar-se pela pessoa errada.

Leticia Borges.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

~ Remnants







Só o que possuo aqui, é o resquício de todos os meus sentimentos. Aqueles que perdi acreditando e confiando em pessoas que sequer mereciam o meu respeito. Talvez elas não tinham a mínima idéia do efeito que isso teve sobre mim. Me senti ridícula,  e como se o mundo do filme, da música, fosse totalmente diferente do mundo afora. E sinceramente, este mundo não abriga humanos, talvez só seus corpos, mas suas almas se esvaíram aos poucos como uma doença que mata aos poucos. Eu não aceito ser tratada como eles, não aceito ser julgada pelo o que não sou, eu não aceito que errem comigo inúmeras vezes e peça desculpas descaradamente, como se nada tivesse mudado. Algo mudou sim, foram palavras, que fortes, penetraram em meu corpo, foram as cenas que jamais saíram da minha mente, foram olhares que jamais serão esquecidos , não há nada que apague isso.

Postado por : Leticia Borges

quarta-feira, 13 de abril de 2011

~ Diseased, lost, confused.



                                                     Do you appreciates your life?

A primeira oportunidade que tive de abrir os olhos , eu já desejei que não os tivesse aberto.
Eu sabia que havia acontecido algo de estranho aquela hora. Só não imaginava que eu estaria aqui.
Ao lado podia ver meu pai ainda sonolento observando a escuridão do quarto, ele estava com as mãos cruzadas apoiado á parede, respirando alto o suficiente para ser o único som a se ouvir no quarto.
Com cuidado me levantei. Droga! 
Eu sabia, sempre quando alguém para nesses malditos hospitais acaba sendo internado, como se soro fosse a unica solução. Quando peguei no pulso, vi que a agulha havia escapado, e que o sangue estava subindo pelo tubo. Ver sangue me deixava tonta. Logo as coisas foram acontecendo rápidas, como um baque.
As enfermeiras vieram , furaram a veia do braço direito, no dia seguinte vieram coletar sangue para análise.
2° dia tiveram de coletar mais sangue. 3° o mesmo. O 4° dia, era véspera de natal, todos estavam preocupados
com suas familias, como ia ser a ''festa''. Enquanto eu esperava ansiosamente pelo diagnostico.
Eu tinha horror a hospitais, pessoas diariamente morrendo, ou sofrendo. Principalmente sofrendo, assim como a primeira vez que eu vi alguém morrer sofrendo no leito de um hospital, a minha mãe.
Meu pai estava com muito medo. Medo de que a mesma tragédia se repetisse comigo, eu estava com mais medo ainda, mas tinha de ser forte, ele podia não estar sentido a dor, mas sofria muito por mim.
'' Vai ficar tudo bem pai, eles vão me curar''.
Mas quando eu permanecia inconsciente, o quarto branco e silencioso esbanjava pessimismo e medo.
As vezes aquele silencio me deixava com medo. Eu via pessoas desconhecidas andando por ai, todas queriam a minha compania, 
disseram que iam me buscar, mais cedo ou mais tarde.
Era nessas horas que eu sentia vontade de fugir dali, mesmo com o braço furado.
Acontece que você não pode fugir da morte. Pode adiá-la, mas uma hora ela vem te buscar, e não há compromisso e missão que impeça de ir.
Ela buscou a mamãe. A morte veio calma e silenciosa buscá-la, e não havia nada que a impedisse de levar aquela alma.
Então ela foi embora, deixando duas pessoas que necessitavam muito dela, que perderiam muito com a partida dela, e que sofrem até hoje.
Hoje, amanhã, ou depois pode ser o meu dia, não pode? Estou com medo de abandonar meu pai. E depois eu fique com medo de ele me abandonar.

                                                                      [...]

No 7° dia, houve um alivio , o resultado havia aparecido. Eis o diagnostico: Baixa imunidade. 
O médico se sentiu mais calmo quando abriu o exame e nos deu a resposta.
Ele explicou calmamente que o estresse causou a baixa imunidade. Mas que deveria ter mais cuidado com a minha vida, 
um dia, meu corpo pode adoeçer seriamente.
Sai mais animada do hospital,  mesmo que ainda tivesse de usar máscara, já era algum avanço.
Mas eu percebi que depois daquilo uma decisão deveria ser tomada, com relação a mim.
Mesmo que eu não estivesse com nada sério, eu ganhei uma chance, de valorizar a minha vida, saúde, os meus 
ultimos dias de vida.

Postado por: Leticia Borges

sexta-feira, 8 de abril de 2011

10° Momento






1° Momento: Você a conhece em um lugar qualquer, mas algo lhe diz que é alguém importante. Vocês conversam e descobrem muitas coisas em comum.
Momento: Você passa a andar perto daquela pessoa, fazer brincadeirinhas idiotas,
começa a rir por nada, e admirar o sorriso dela. 
Momento: Você se vê confuso. Aquele nome não sai da sua cabeça, e quando a vê se sente estanho. Está amando.
Momento: O silêncio te quebra. E você cria expectativas que se ela souber o que você sente, ela irá entender. Ira te dar uma chance.
Momento: O seu coração grita mais alto do que você pensa, você fala toda a verdade, mesmo com a voz falha, ela ouve e sorri sem graça. Ela te beija.
Momento: Você abraça, você a beija na testa, fala que a ama, e ela só ouve. Mas isso não te incomoda, ela não deve saber como demonstrar o seu amor.
Momento: Você tem uma crise de ciúmes ao vê-la perto de um cara. E isso aconteceu por medo, medo de perder. Ela fica fora de controle e briga.
Momento: Você percebe que ela não te ama. Sofre com isso , mas persiste em conquistá-la. Ela se mostra inflexível, mas tenta manter a relação.
Momento: Ela fica ao seu lado até perceber que há outro alguém melhor por perto. E te abandona.
10° Momento: Você sofre. Pergunta a si mesmo qual era o erro. Bebida é o seu novo refugio, mesmo sabendo que isso não é a melhor saída. Você vê ela em vários lugares onde já estiveram, você a odeia , você não repara em outras pessoas, você (acha que) perde a sua
capacidade de amar.

Postado por: Leticia Borges

quinta-feira, 7 de abril de 2011

~ Are you saving me ?


A verdade é que não estou prestes a morrer. Não estou com nenhuma arma na cabeça, nem uma doença incurável,
  mas estou me sentindo mórbida e imprestável, essa é a verdade.
  Estou esperando quieta e pacientemente em meu canto por alguém que necessite de mim, quero ser salva , mas
  quero oferecer conforto. Mas eu sei, por quem eu espero que um dia abra a boca e admita o mesmo que quero admitir,
  e mesmo que isso nunca possa acontecer, todos os dias, essa pessoa me diz a mesma coisa, nos meus sonhos.
  É triste, sempre confundo com realidade, e acordo todos os dias suada, olhando para os lados procurando desesperadamente por essa pessoa. Ela não está lá.
  Mas isso passa, não passa? Eu realmente não sei o que seria do coração humano se ele não fosse capaz de apaixonar de novo. 
  Você se apaixona, quebra a cara, se apaixona de novo e quebra a cara mais uma vez, você desisti, e quando você para de procurar o amor, ele surge do nada
  e mexe com você, e se você não tomar cuidado, você quebra a cara, de novo.
  Você pode se lamentar por estar sozinha agora, mas você pode se lamentar por estar com a pessoa errada amanhã. Sempre lembre de se amar antes de amar alguém...


Postado por: Leticia Borges

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Friendship !






– Posso lhe dizer, que em toda minha vida, tive várias amigas, todas com seus defeitos como qualquer ser humano. Mas todas tinham a mesma idade que eu, e o que nos unia, era a escola.

Mas não faz tanto tempo assim e conheci uma amiga muito querida.  O nome dela, é Allanis Borges, (por coincidência possui o mesmo sobre nome, sem sermos parentes), ela mora na capital, e eu morava lá, até dois anos atrás. Ainda visito a capital e sempre que tenho a oportunidade, vou para casa dela fazer bagunça. Allanis é uma amiga muito especial pra mim,
é como uma nova irmã, e simplesmente não há como impedir uma amizade onde a distância já se mostra presente, mas essa é a questão: A distância , não importa, não para nós duas.
Todos os dias entro no computador esperando ansiosamente, que ela esteja OnLine para conversarmos, rimos de coisas bobas, fazemos planos, relembramos o passado, e sempre ficamos ansiosas quando chega o momento em que eu volto para a capital. 
E você deve manter as suas amizades do mesmo jeito que mantemos, se for verdadeira , lute.
As vezes aquela pessoa que você mais ama pode estar a ponto de desistir de tudo que importa, e a única pessoa que ainda pode ouvir os teus conselhos, é a sua melhor amiga.
P.s: Eu te amo, amiga. Nunca se esqueça disso. ( Leticia Borges)


– Amiga é aquela pessoa com quem conversamos sem reservas, independente da hora ela sabe oferecer o aconchego do seu coração sem pedir nada em troca, e quando ela precisa sabe que pode fazer o mesmo sem objeção, não importa o tempo que estejam distante fisicamente, amizade é irmã do amor e não tem cara, tem reciprocidade, afetividade, respeito, carinho, confiança e alegria. Amiga é aquela pessoa que nos diz o que acha ser correto, mesmo não sendo o que gostaríamos de escutar, mas sabe respeitar a decisão do outro sem censuras, amiga nos avisa do perigo quando não conseguimos enxergar, sem contrapor nas decisões tomadas, amiga sabe dar e receber o ombro amigo sem pré-requisitos, ele sabe ouvir, tanto quanto escutar… Não existe escola para formação de amigos, eles por si já nascem aptos, por isto não impomos regras dentro de uma amizade, elas se compatibilizam sem invasões, unindo os verdadeiros amigos, sem maldades, sem segredos, sem interesses, a felicidade de um, é a felicidade do outro.
 Eu te amo Leticia Borges  ( Allanis Borges)



sábado, 2 de abril de 2011

~ World fateful

  
    Você pode se sentir desconfortável quando precisar de algum estranho, a vida anda assim, confusa 
e faz você ter cautela com tudo...
      





                                                          


  
     Não é uma sensação estranha, quando você vê pessoas iguais a você, correndo em sua rotina, e uma hora
     você precisa delas?
     Ontem fui tomada por essa estranha sensação. Havia se passado quarenta minutos desde que tinha terminado meu 
     compromisso, e ainda ninguém havia me buscado.
     Logo, me vi tomando o rumo, voltando para casa ás 14:00 da tarde. É sempre desconfortável, andar no
     calor escaldante daqui. Andei reto a rua dupla,  mas depois percebi que havia tomado o caminho errado
     e que estava perdida. As ligações não eram respondidas, e eu não me lembrava de maneira alguma o caminho.
     Então parei em uma sombra de árvore e respirei fundo, porque a ultima coisa que eu queria era estar desesperada.
     Me acalmei e fui pedir informação para um senhor que estava limpando o quintal.
     Ele foi muito bondoso, deu toda atenção, ligou para prima perguntando ao certo a rua do qual eu estava falando,
     e vendo que eu não saberia chegar, ele falou com a mulher e me levou para casa.
     Eu insiti para que me deixasse  em um posto que era próximo de casa, já havia incomodado demais, mas ele se recusou, e disse que explicaria
     o que aconteceu para meus pais. E assim o fez, minha mãe ficou totalmente surpresa e agradeceu muito á gentileza.
     Também me vi muito agradecida, e sei que não seria qualquer pessoa que largaria seus compromissos para levar uma garota perdida
     até sua casa. 
     Você pode pensar que não se passa de uma história boba, ou que o cara poderia muito bem fazer coisas horriveis, que as pessoas
     não são confiáveis, e  que tudo é previsível e perigoso neste mundo de hoje.
     Mas nem todos são assim, nem todos pensam que perdem seu tempo fazendo boa ação ou ajudando um estranho. Não se deve esperar o pior das pessoas.
     É pensando nisso, que um dia eu vou fazer o mesmo que aquele senhor, vou ''sacrificar'' alguns minutos do meu dia, ajudando um estranho.
     Hoje você pode negar uma ajuda, amanhã a ajuda lhe pode ser negada...


Postado por : Leticia Borges
    

Masquerade - pt 15



                                                 - Parte 15 -

– É uma pena. Mais uma vez você falhou.
– Eu já deveria saber que você não ficaria nem um pouco preocupada.
– Essa não é a primeira vez que você tenta fugir de casa, Holly.
– Desta vez eu não fugi. Não por vontade própria.
Kate não pareceu estar muito preocupada com isso. Já que ela voltou. Está tudo bem, não seria a mesma coisa se fosse com Julliet.
– Está ficando muito comum, gente fugindo daqui – Kate olhava para Julliet, citando-a como maior exemplo.
– Julliet só queria fazer amizade.
– E quanto a você? Só queria dar uma de gato preto?
Holly ficou em silêncio encarando Kate.
– Você nem deve saber do boato que ta correndo a cidade.
– Que boato?
– Me falaram que ontem escutaram ruídos de uma pessoa correndo entre os telhados, de casa em casa. Depois avistaram uma garota loira com uma máscara. E a máscara do qual está falando, não é aquela que você ganhou?
– Ah...
– E o cabelo loiro, não é o seu?
– Eu não sei de nada.
– Holly, não seja ridícula, você não é sonâmbula.
– Mas eu não me lembro de nada.
– Será que vou ter que te levar ao médico? Ou seria melhor um psiquiatra?
– Acho melhor me internar, é a melhor forma de se livrar de mim – Holly sorriu com malicia.
– Holly isso é sério. Viram alguém correndo sobre o teto. Uma garota loira, e por acaso você havia sumido. Então, qual a conclusão?
Kate agora se mostrava preocupada, e Holly parecia mais confusa.
– Estou com medo que você corra entre os tetos, e uma hora dessas caia e se machuque muito.
– Por que acha que eu iria fazer isso? – Perguntou Holly.
– Você é quem deveria saber.
– Isso não vai levar em nada. Vou subir...
– Se pensa em tirar um cochilo é melhor desistir, o almoço já esta quase pronto.
– Mana, vem aqui! – Julliet berrava de cima.
– Já vou indo.
Em um momento como esse Holly faria de tudo para sumir de vista, estava cansada, enfurecida e confusa. Ela não acreditaria em Kate se não tivesse acordado na casa de Matt.
‘’ Como eu fui parar lá? ‘’, pensou ela.
Então, a partir deste dia Holly se sentiria cada vez mais estranha e imprevisível.

Postado por: Leticia Borges