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quarta-feira, 13 de abril de 2011

~ Diseased, lost, confused.



                                                     Do you appreciates your life?

A primeira oportunidade que tive de abrir os olhos , eu já desejei que não os tivesse aberto.
Eu sabia que havia acontecido algo de estranho aquela hora. Só não imaginava que eu estaria aqui.
Ao lado podia ver meu pai ainda sonolento observando a escuridão do quarto, ele estava com as mãos cruzadas apoiado á parede, respirando alto o suficiente para ser o único som a se ouvir no quarto.
Com cuidado me levantei. Droga! 
Eu sabia, sempre quando alguém para nesses malditos hospitais acaba sendo internado, como se soro fosse a unica solução. Quando peguei no pulso, vi que a agulha havia escapado, e que o sangue estava subindo pelo tubo. Ver sangue me deixava tonta. Logo as coisas foram acontecendo rápidas, como um baque.
As enfermeiras vieram , furaram a veia do braço direito, no dia seguinte vieram coletar sangue para análise.
2° dia tiveram de coletar mais sangue. 3° o mesmo. O 4° dia, era véspera de natal, todos estavam preocupados
com suas familias, como ia ser a ''festa''. Enquanto eu esperava ansiosamente pelo diagnostico.
Eu tinha horror a hospitais, pessoas diariamente morrendo, ou sofrendo. Principalmente sofrendo, assim como a primeira vez que eu vi alguém morrer sofrendo no leito de um hospital, a minha mãe.
Meu pai estava com muito medo. Medo de que a mesma tragédia se repetisse comigo, eu estava com mais medo ainda, mas tinha de ser forte, ele podia não estar sentido a dor, mas sofria muito por mim.
'' Vai ficar tudo bem pai, eles vão me curar''.
Mas quando eu permanecia inconsciente, o quarto branco e silencioso esbanjava pessimismo e medo.
As vezes aquele silencio me deixava com medo. Eu via pessoas desconhecidas andando por ai, todas queriam a minha compania, 
disseram que iam me buscar, mais cedo ou mais tarde.
Era nessas horas que eu sentia vontade de fugir dali, mesmo com o braço furado.
Acontece que você não pode fugir da morte. Pode adiá-la, mas uma hora ela vem te buscar, e não há compromisso e missão que impeça de ir.
Ela buscou a mamãe. A morte veio calma e silenciosa buscá-la, e não havia nada que a impedisse de levar aquela alma.
Então ela foi embora, deixando duas pessoas que necessitavam muito dela, que perderiam muito com a partida dela, e que sofrem até hoje.
Hoje, amanhã, ou depois pode ser o meu dia, não pode? Estou com medo de abandonar meu pai. E depois eu fique com medo de ele me abandonar.

                                                                      [...]

No 7° dia, houve um alivio , o resultado havia aparecido. Eis o diagnostico: Baixa imunidade. 
O médico se sentiu mais calmo quando abriu o exame e nos deu a resposta.
Ele explicou calmamente que o estresse causou a baixa imunidade. Mas que deveria ter mais cuidado com a minha vida, 
um dia, meu corpo pode adoeçer seriamente.
Sai mais animada do hospital,  mesmo que ainda tivesse de usar máscara, já era algum avanço.
Mas eu percebi que depois daquilo uma decisão deveria ser tomada, com relação a mim.
Mesmo que eu não estivesse com nada sério, eu ganhei uma chance, de valorizar a minha vida, saúde, os meus 
ultimos dias de vida.

Postado por: Leticia Borges

sexta-feira, 8 de abril de 2011

10° Momento






1° Momento: Você a conhece em um lugar qualquer, mas algo lhe diz que é alguém importante. Vocês conversam e descobrem muitas coisas em comum.
Momento: Você passa a andar perto daquela pessoa, fazer brincadeirinhas idiotas,
começa a rir por nada, e admirar o sorriso dela. 
Momento: Você se vê confuso. Aquele nome não sai da sua cabeça, e quando a vê se sente estanho. Está amando.
Momento: O silêncio te quebra. E você cria expectativas que se ela souber o que você sente, ela irá entender. Ira te dar uma chance.
Momento: O seu coração grita mais alto do que você pensa, você fala toda a verdade, mesmo com a voz falha, ela ouve e sorri sem graça. Ela te beija.
Momento: Você abraça, você a beija na testa, fala que a ama, e ela só ouve. Mas isso não te incomoda, ela não deve saber como demonstrar o seu amor.
Momento: Você tem uma crise de ciúmes ao vê-la perto de um cara. E isso aconteceu por medo, medo de perder. Ela fica fora de controle e briga.
Momento: Você percebe que ela não te ama. Sofre com isso , mas persiste em conquistá-la. Ela se mostra inflexível, mas tenta manter a relação.
Momento: Ela fica ao seu lado até perceber que há outro alguém melhor por perto. E te abandona.
10° Momento: Você sofre. Pergunta a si mesmo qual era o erro. Bebida é o seu novo refugio, mesmo sabendo que isso não é a melhor saída. Você vê ela em vários lugares onde já estiveram, você a odeia , você não repara em outras pessoas, você (acha que) perde a sua
capacidade de amar.

Postado por: Leticia Borges

quinta-feira, 7 de abril de 2011

~ Are you saving me ?


A verdade é que não estou prestes a morrer. Não estou com nenhuma arma na cabeça, nem uma doença incurável,
  mas estou me sentindo mórbida e imprestável, essa é a verdade.
  Estou esperando quieta e pacientemente em meu canto por alguém que necessite de mim, quero ser salva , mas
  quero oferecer conforto. Mas eu sei, por quem eu espero que um dia abra a boca e admita o mesmo que quero admitir,
  e mesmo que isso nunca possa acontecer, todos os dias, essa pessoa me diz a mesma coisa, nos meus sonhos.
  É triste, sempre confundo com realidade, e acordo todos os dias suada, olhando para os lados procurando desesperadamente por essa pessoa. Ela não está lá.
  Mas isso passa, não passa? Eu realmente não sei o que seria do coração humano se ele não fosse capaz de apaixonar de novo. 
  Você se apaixona, quebra a cara, se apaixona de novo e quebra a cara mais uma vez, você desisti, e quando você para de procurar o amor, ele surge do nada
  e mexe com você, e se você não tomar cuidado, você quebra a cara, de novo.
  Você pode se lamentar por estar sozinha agora, mas você pode se lamentar por estar com a pessoa errada amanhã. Sempre lembre de se amar antes de amar alguém...


Postado por: Leticia Borges

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Friendship !






– Posso lhe dizer, que em toda minha vida, tive várias amigas, todas com seus defeitos como qualquer ser humano. Mas todas tinham a mesma idade que eu, e o que nos unia, era a escola.

Mas não faz tanto tempo assim e conheci uma amiga muito querida.  O nome dela, é Allanis Borges, (por coincidência possui o mesmo sobre nome, sem sermos parentes), ela mora na capital, e eu morava lá, até dois anos atrás. Ainda visito a capital e sempre que tenho a oportunidade, vou para casa dela fazer bagunça. Allanis é uma amiga muito especial pra mim,
é como uma nova irmã, e simplesmente não há como impedir uma amizade onde a distância já se mostra presente, mas essa é a questão: A distância , não importa, não para nós duas.
Todos os dias entro no computador esperando ansiosamente, que ela esteja OnLine para conversarmos, rimos de coisas bobas, fazemos planos, relembramos o passado, e sempre ficamos ansiosas quando chega o momento em que eu volto para a capital. 
E você deve manter as suas amizades do mesmo jeito que mantemos, se for verdadeira , lute.
As vezes aquela pessoa que você mais ama pode estar a ponto de desistir de tudo que importa, e a única pessoa que ainda pode ouvir os teus conselhos, é a sua melhor amiga.
P.s: Eu te amo, amiga. Nunca se esqueça disso. ( Leticia Borges)


– Amiga é aquela pessoa com quem conversamos sem reservas, independente da hora ela sabe oferecer o aconchego do seu coração sem pedir nada em troca, e quando ela precisa sabe que pode fazer o mesmo sem objeção, não importa o tempo que estejam distante fisicamente, amizade é irmã do amor e não tem cara, tem reciprocidade, afetividade, respeito, carinho, confiança e alegria. Amiga é aquela pessoa que nos diz o que acha ser correto, mesmo não sendo o que gostaríamos de escutar, mas sabe respeitar a decisão do outro sem censuras, amiga nos avisa do perigo quando não conseguimos enxergar, sem contrapor nas decisões tomadas, amiga sabe dar e receber o ombro amigo sem pré-requisitos, ele sabe ouvir, tanto quanto escutar… Não existe escola para formação de amigos, eles por si já nascem aptos, por isto não impomos regras dentro de uma amizade, elas se compatibilizam sem invasões, unindo os verdadeiros amigos, sem maldades, sem segredos, sem interesses, a felicidade de um, é a felicidade do outro.
 Eu te amo Leticia Borges  ( Allanis Borges)



sábado, 2 de abril de 2011

~ World fateful

  
    Você pode se sentir desconfortável quando precisar de algum estranho, a vida anda assim, confusa 
e faz você ter cautela com tudo...
      





                                                          


  
     Não é uma sensação estranha, quando você vê pessoas iguais a você, correndo em sua rotina, e uma hora
     você precisa delas?
     Ontem fui tomada por essa estranha sensação. Havia se passado quarenta minutos desde que tinha terminado meu 
     compromisso, e ainda ninguém havia me buscado.
     Logo, me vi tomando o rumo, voltando para casa ás 14:00 da tarde. É sempre desconfortável, andar no
     calor escaldante daqui. Andei reto a rua dupla,  mas depois percebi que havia tomado o caminho errado
     e que estava perdida. As ligações não eram respondidas, e eu não me lembrava de maneira alguma o caminho.
     Então parei em uma sombra de árvore e respirei fundo, porque a ultima coisa que eu queria era estar desesperada.
     Me acalmei e fui pedir informação para um senhor que estava limpando o quintal.
     Ele foi muito bondoso, deu toda atenção, ligou para prima perguntando ao certo a rua do qual eu estava falando,
     e vendo que eu não saberia chegar, ele falou com a mulher e me levou para casa.
     Eu insiti para que me deixasse  em um posto que era próximo de casa, já havia incomodado demais, mas ele se recusou, e disse que explicaria
     o que aconteceu para meus pais. E assim o fez, minha mãe ficou totalmente surpresa e agradeceu muito á gentileza.
     Também me vi muito agradecida, e sei que não seria qualquer pessoa que largaria seus compromissos para levar uma garota perdida
     até sua casa. 
     Você pode pensar que não se passa de uma história boba, ou que o cara poderia muito bem fazer coisas horriveis, que as pessoas
     não são confiáveis, e  que tudo é previsível e perigoso neste mundo de hoje.
     Mas nem todos são assim, nem todos pensam que perdem seu tempo fazendo boa ação ou ajudando um estranho. Não se deve esperar o pior das pessoas.
     É pensando nisso, que um dia eu vou fazer o mesmo que aquele senhor, vou ''sacrificar'' alguns minutos do meu dia, ajudando um estranho.
     Hoje você pode negar uma ajuda, amanhã a ajuda lhe pode ser negada...


Postado por : Leticia Borges
    

Masquerade - pt 15



                                                 - Parte 15 -

– É uma pena. Mais uma vez você falhou.
– Eu já deveria saber que você não ficaria nem um pouco preocupada.
– Essa não é a primeira vez que você tenta fugir de casa, Holly.
– Desta vez eu não fugi. Não por vontade própria.
Kate não pareceu estar muito preocupada com isso. Já que ela voltou. Está tudo bem, não seria a mesma coisa se fosse com Julliet.
– Está ficando muito comum, gente fugindo daqui – Kate olhava para Julliet, citando-a como maior exemplo.
– Julliet só queria fazer amizade.
– E quanto a você? Só queria dar uma de gato preto?
Holly ficou em silêncio encarando Kate.
– Você nem deve saber do boato que ta correndo a cidade.
– Que boato?
– Me falaram que ontem escutaram ruídos de uma pessoa correndo entre os telhados, de casa em casa. Depois avistaram uma garota loira com uma máscara. E a máscara do qual está falando, não é aquela que você ganhou?
– Ah...
– E o cabelo loiro, não é o seu?
– Eu não sei de nada.
– Holly, não seja ridícula, você não é sonâmbula.
– Mas eu não me lembro de nada.
– Será que vou ter que te levar ao médico? Ou seria melhor um psiquiatra?
– Acho melhor me internar, é a melhor forma de se livrar de mim – Holly sorriu com malicia.
– Holly isso é sério. Viram alguém correndo sobre o teto. Uma garota loira, e por acaso você havia sumido. Então, qual a conclusão?
Kate agora se mostrava preocupada, e Holly parecia mais confusa.
– Estou com medo que você corra entre os tetos, e uma hora dessas caia e se machuque muito.
– Por que acha que eu iria fazer isso? – Perguntou Holly.
– Você é quem deveria saber.
– Isso não vai levar em nada. Vou subir...
– Se pensa em tirar um cochilo é melhor desistir, o almoço já esta quase pronto.
– Mana, vem aqui! – Julliet berrava de cima.
– Já vou indo.
Em um momento como esse Holly faria de tudo para sumir de vista, estava cansada, enfurecida e confusa. Ela não acreditaria em Kate se não tivesse acordado na casa de Matt.
‘’ Como eu fui parar lá? ‘’, pensou ela.
Então, a partir deste dia Holly se sentiria cada vez mais estranha e imprevisível.

Postado por: Leticia Borges